Perfumes Afrodisíacos
– Você acredita?
Ingredientes ou fragrâncias
afrodisíacas sempre fizeram parte das especulações humanas. Lenda, folclore,
marketing ou ciência pouco importam, o fato é que, o simples poder de atrair o
outro ou estimular o próprio prazer fazem parte do domínio humano na busca
efêmera do controle. Numa sociedade tão competitiva e dinâmica na qual a
estética e a beleza têm um papel fundamental, o perfume se torna cada vez mais
alvo dos fabricantes que exploram o apelo de atração e poder. O uso do perfume,
consciente ou inconscientemente, sempre esteve ligado à arte de sedução e
conquista. Símbolo de status e poder, o perfume por si só pode realmente
modificar o estado de ânimo de uma pessoa?
A busca do desejo sexual, do
prazer e a procura por formas de melhorar as chances no amor e na conquista são
quase tão antigas quanto a própria raça humana. Afrodite, a Deusa Grega do
Amor, inspirou a palavra Afrodisíaco.
Segundo a história, os perfumes
foram utilizados primeiramente pelos egípcios como parte de rituais religiosos.
Eles acreditavam que através da queima de madeiras, incensos e resinas fosse
possível chegar mais próximo de Deus. Enfim, em todos os registros históricos
houve sempre a relação entre perfume e espiritualidade, assim como perfume e
sedução.
Ouvimos desde sempre, sobre
licores, remédios e poções para encantar o sexo oposto, de magias e feitiços
para conquistar o homem ou a mulher amada. Na Antiguidade, principalmente no
Egito, essas poções eram consideradas elementos mágicos que podiam ajudar a
instigar as relações sexuais ou a despertar o desejo. Os sacerdotes eram as
pessoas que tinham acesso às propriedades afrodisíacas de certas plantas,
raízes e ervas, e eram eles que criavam as poções mágicas, os remédios e os
perfumes para os faraós e mais tarde para os “pobres mortais”.
As comidas afrodisíacas e as
fragrâncias envolventes estão intrinsicamente ligadas com os sentidos. Talvez o
olfato seja o sentido mais ligado à sensualidade. De Hipócrates a Petrônio, da
Bíblia ao Kama Sutra, afrodisíacos têm sido usados em toda parte e época para
aumentar o prazer sexual. A história conta que Cleópatra deixou Marco Antonio
extasiado ao aplicar em suas partes íntimas mel e amêndoa.
Segundo os arqueólogos, o perfume
mais antigo do mundo era produzido na ilha de Chipre, no Mediterrâneo, milhares
de anos antes da era cristã, e este aroma forte – uma mistura doce e amadeirada
com toques de frutas cítricas e baunilha – era dedicado à Afrodite, a deusa do
amor sexual. Muito antes que alguém pensasse no pulverizador, este óleo
fragrante era queimado como oferta nos templos de Afrodite. Também ofertada nos
templos de Afrodite, em Chipre, havia belas jovens virgens. A ilha estava no
centro de um dos mais famosos cultos do mundo antigo dedicados à prostituição
sagrada. Em reverência à deusa, moças eram requisitadas a oferecer seus corpos
aos estrangeiros uma vez na vida. Era a metade de um sacrifício ritual. Queimar
grandes quantidades de perfume caro era a outra. Mas tudo começou nos templos
de Afrodite, e os afrodisíacos receberam esse nome por causa da deusa de
lascivos prazeres.
Algumas pessoas procuram respostas na ciência, outras na comida e outras nos perfumes. O apelo que os perfumes exercem sobre as pessoas envolve aspectos muito mais emocionais e sensoriais do que funcionais e racionais. O perfume é a chave para a conquista – é o estímulo. Mas afinal, o perfume tem o poder de conquistar o outro e despertar a libido?
Assim como nos alimentos, não se
têm evidências de que os perfumes afrodisíacos tenham efeito. Acredita-se que a
composição de vários elementos como um perfume com matérias-primas mais
marcantes, uma comunicação mais sensual e atraente, bem como o estado de ânimo daquele
que usa e suas próprias experiências com uma determinada fragrância possam
influenciar o estímulo sexual.
Entretanto, algumas empresas
lucram com a idéia de que os feromônios possam ajudar a vender produtos. Desde
o inicio da década de 90, existem no mercado nacional e internacional uma gama
de perfumes com apelo afrodisíaco. Uns dos mais antigos são o da Jovan Perfumes
que pertencem à Coty. O lançamento em 1972 do Jovan Musk Oil consolidou a marca
através do apelo afrodisíaco onde nunca se viu nada parecido na história da
perfumaria. Após esse, vieram outros da Jovan que se tornaram clássicos como
Musk, White Musk, Musk for Men, Musk for women, Sex Appeal, Black Musk, and
Ginseng NRG. Todos esses perfumes têm o almíscar ou musk como o ingrediente
principal.
Na próxima edição vamos falar
sobre uma pesquisa feita com perfumes nacionais e internacionais que têm
afrodisíaco ou mais sensual.
Aphrodisiac Perfume -
Do you believe?
Aphrodisiac ingredients or fragrances have
always been part of human speculations. Legend, folklore, marketing or science
do not matter, the fact is that the simple power to attract others or to
stimulate the own pleasure are part of the human realm in search of ephemeral
control. In a competitive and dynamic society where we live nowadays, the
aesthetics and the beauty play a key role. In this context, the perfume becomes
increasingly target of the manufacturers that explore the power of attraction
and sex appeal. The use of perfume, consciously or unconsciously, has always
been linked to the art of seduction and conquers. Symbol of status and power,
can the perfume itself really change the mood of a person?
The pursuit of sexual desire, pleasure and
looking for ways to improve the chances in love is almost as old as the human
race itself. Aphrodite, the Greek Goddess of Love, inspired word Aphrodisiac.
According to history, the perfumes were first used by the Egyptians as part of religious rituals. They believed that by burning woods, incense and resins was possible to get closer to God. Anyway, in the history track there has always been the relationship between fragrance and spirituality, as well as scent and seduction.
We have always heard about liquor, drugs and
potions to enchant the opposite sex, spells and magic to win the man or the
woman one loves. In ancient times, especially in Egypt, these potions were
considered magical elements that could help instigate intercourse or arouse
desire. The priests were the people who had access to the aphrodisiac
properties of certain plants, roots and herbs, and they were the ones who
created magic potions, medicines and perfumes for the Pharaohs and later for
the "ordinary people".
The aphrodisiac foods and fragrances are intrinsically
linked with the senses. Maybe the smell is the sense most connected to
sensuality. From Hippocrates to Petronius, from the Bible to the Kama Sutra,
aphrodisiacs have been used everywhere to increase sexual pleasure. The history
tells that Cleopatra left Marco Antonio completely “crazy” when she applied to her
private parts honey and almond.
According to archaeologists, the world's oldest
perfume was produced on the island of Cyprus, in the Mediterranean, thousands
of years before the Christian era, and this strong fragrance - a sweet and woody mixture with hints of citrus
and vanilla - was dedicated to Aphrodite , the goddess of sexual love. Long
before anyone thought the sprayer, this fragrant oil was burned as an offering
in the temple of Aphrodite. Also offered in the temples of Aphrodite in Cyprus,
there were beautiful young virgins. The island was at the center of one of the
most famous cults of the ancient world devoted to sacred prostitution. In
reverence to the goddess, girls were required to offer their bodies to
foreigners once in a lifetime. It was half of a ritual sacrifice. Burning large
amounts of expensive perfume was another. But it all began in the temples of
Aphrodite, and aphrodisiacs, so named because of the goddess of lustful
pleasures.Some people seek answers in science, others in food and others in perfumes. The appeal that perfumes have on the people involves aspects much more emotional and sensory than functional and rational. Perfume is the key to conquer – it is the stimulus. But after all, does the perfume have the power to conquer someone and arouse libido?
As in foods, it is not proved that perfumes have aphrodisiac effect. It is believed that the composition of various elements such as a perfume with more striking raw materials, a more sensual and attractive communication as well as the mood and the experiences of the one who is wearing may influence the sexual stimulation.
However, some companies make profit from the
idea that pheromones can help sell products. Since the beginning of the 90s,
there are on the market a range of perfumes with aphrodisiac appeal. Some of
the oldest are the Jovan Perfumes belonging to Coty. The launch in 1972, Jovan
Musk Oil consolidated its brand by appealing aphrodisiac which has never seen
anything like it in the history of perfumery. After that came the other Jovan
that became classics as Musk White Musk, Musk for Men, Musk for women, Fri
Appeal, Black Musk, and Ginseng NRG. All these perfumes have musk as the main
ingredient.
In the next issue, we will talk about a survey
with national and international perfumes considered aphrodisiacs or with sex appeal.
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